segunda-feira, 7 de junho de 2010


      Talvez ande mais distraído com as notícias. Na verdade, andarei muito desconfiado com sua credibilidade e um pouco enfastiado com a sua monotia de invitabilidades, possivelmente a não crer ouvir, ou ler, as suas entrelinhas que me acusam de pouco produtivo e de pertencer a essa máquina pesada do Estado. Talvez por isso escapou-me a notícia da morte de João Aguiar. Ou talvez porque foi dada no fim dum qualquer telejornal, ou rapidamente superada pelas outras notícias dos sítios on line. Certo, certo é que não me apercebi da dita morte, que ocorreu no dia 3, até passar pelo sorumbático no dia 5 à noite. Curiosmente tinha lido na semana passada "A encomendação das almas". Os livros de João Aguiar eram sempre agradáveis de ler, com uma boa dose de suspanse e aventura sem esquecerem a verdadeira literatura, aquela que nos leva a pensar, a sonhar, aaquela que nos desperta emoções e reflexões em vez de nos adormecer.
      O que me custa é não poder mais dizer que vou ler o próximo livro de João Aguiar.

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