quinta-feira, 14 de maio de 2009

Dorme bem e sonha comigo, meu herói!


Cada vez gosto mais deste primeiro-ministro. Ah... como estou arrependida de ter votado no Santana (por quem também tenho grande admiração, diga-se, mas este Sócrates tem-me enchido as medidas). Que Homem espectacular!
Ai como gostei hoje de ouvi-lo com aquela história de perder o sono com os desempregados. É que depois de tudo o que têm feito e dito dele - ele foi dizerem que não era um homem completo, ele foi as casas lindas que desenhou na Covilhã, ele foi o curso de engenheiro feito ao domingo, ele foi o caso com um técnico inglês e agora, que pouca vergonha!, até dizem que recebeu dinheiro do Freeport. Pois eu digo que se recebeu dinheiro do Freeport ele fez muito bem, que o Freeport é muita giro que eu já lá fui e se ele recebeu dinheiro o dinheiro veio do estrangeiro e se agente precisa de dinheiro do estrangeiro quer-ser lá saber comé que ele entra, não é verdade? Arranjou foi mais uma maneira de sacar dinheiro à união europeia, neste caso aos ingleses. E até o meu rochinha que é pessoa honesta costuma enganar-se nas contas quando aparecem por cá uns ingleses. E que mal é que isso tem? Então eles não estão cheios de dinheiro e não nos enganarão tantas vezes? Sim, que já ouvi o professor Évora explicar uma vez aquela história do mapa cor-de-rosa em que eles nos roubaram metade de África e quase levam o Algarve...
Mas dizia eu que fiquei deveras emocionada quando o ouvi hoje. É que agora, mesmo quando o chateiam mais com o freeport, e chateiam tanto que até acusam amigos dele de andarem a meter cunhas, não é com isso que ele se preocupa, não senhor! Ele, porque só quer o nosso bem, preocupa-se é com os desempregados que vão ficando pobrezinhos, como disse hoje. E preocupa-se tanto que até perde o sono, acorda a meio da noite a pensar nos desgraçadinhos que não têm emprego! Ah, grande Sócrates, és o pai de todos nós, és a nossa salvação, o nosso herói! Mas olha, quem te tirava o sono, sei eu quem era, que tu és cá um pão... Ai, que mesmo casada, eu, Julinha, inda fogosa como uma rapariguinha (é que o Sócrates não dorme por causa dos desempregadinhos mas cá o meu Rochinha eu sei muito bem porquê...), dizia eu, que cá a Julinha é que te tirava o sono, meu grande borracho, que ao pé de ti o Santana parece um xarroco velho, todo corcomido e rançoso ao pé de um besugo fresquinho!

2 comentários:

Carmo V. Romão disse...

Querida Julinha, como eu te compreendo, o nosso Zézito, o nosso fofinho, sempre preocupado com pobrezinhos e professores, sempre a dar Magalhães aos nossos meninos, e ainda dizem mal dele. Só de pesar «que posso ficar sem ele» nas próximas eleições até me sinto desfalecer. O homem dos centros comerciais, ou free ports tanto faz, o homem das Novas Oportunidades... Qual Santana com os caracolinhos no pescoço, qual quê.Ainda bem que acabaste as férias para podermos conversar do nosso querido, porque o outro, o Tony, parece que não vai dar concertos antes do Zézito. Beijocas ao prof. Évora

Unknown disse...

Ai, Senhora Dona Julinha.

Melhor não poderia retratá-lo.

Tadito stou cá cum pesar que nem m’aguento.