quinta-feira, 17 de setembro de 2009

O comício de Faro

Não vos digo, nem vos conto... Ai que emoção aquela do comício do nosso Zezito em Faro! Fiquei de tal maneira com o coraçanito aos saltos que só hoje consigo escrever aqui umas linhas.
Primeiro no autocarro: trataram-nos tão bem! Deram-me uma sandes de leitão e um sumo (não posso dizer a marca, prometi). Pelo caminho fomos cantando e rindo! E depois fomos todos jantar ao mesmo sítio. Éramos todos socialistas, claro está! Encontrei algumas amiguinhas que conheciam este blogue onde escrevo e que me disseram que eu devia era ter um blogue só meu, pois não percebem nada do que escrevem os outros, a não ser o meu querido filho Fábio André. Prometia que ia pensar no assunto, mas o professor Évora e o Patinha pediram-me quase de joelhos para continuar a escrever aqui. Percebo-os: é que senão ninguém aqui vinha lê-los, tá bom de haver. Mas adiante: jantámos todos e todas e íamos para o Largo do Carmo, que era onde era para haver o comício. Mas depois mudaram o sítio, que foi por causa do medo da chuva. Ainda ouvi alguém dizer que era por falta de agente, mas +é mentira que éramos várias camionetas e enchíamos o largo do Carmo de certeza. A razão foi mesmo o medo da chuva. É verdade que não choveu, mas em Faro nunca se sabe e depois o Zezito apanhava a gripe, quem sabe se a A, e como era o resto da campanha?
Depois foi a parte chata: antes do Zezito ytivemos de ouvir aquele gordo que é parecido com o Villaret e é de Lisboa e o presidente do Farense. Mas prontos! Temos que fazer um sacrifício. Depois veio o nosso amado Sócrates. Eu fiquei ali na primeira fila, bem pertinho que até apareci num plano da televisão: era aquela vestida de cor-de-rosa com uma bandeirinha que guardarei até ao fim dos meus dias. Ele falou tão bem! É verdade que não me lembro do que disse, mas aquelas palavras pareciam-me música romântica! No fim ainda quis ir falar com ele, dar-lhe um beijinho. Cá o presidente da Junta tinha-mo prometido: vem connosco que arranjo maneira de falares com ele! E era uma boa cunha, podem crer. Mas então o Sócrates tinha logo de ir embora, acho que para o programa daqueles dos gatos fedorentos que dizem que é para rir, mas eu cá não lhes acho piada nenhuma. Não faz mal. Fica para outra vez, quem sabe se para a semana. E não pode ser de fugida, que eu queria mesmo ter uma conversinha com ele.

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